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Antônio Cícero: um pedaço da poesia brasileira morreu

Antônio Cícero: um pedaço da poesia brasileira morreu

Antônio Cícero, que nos deixou hoje, foi um dos grandes intelectuais e artistas do Brasil, cuja obra teve impacto profundo na cultura nacional. Poeta, letrista e ensaísta, ele construiu uma carreira que atravessou décadas, unindo poesia, filosofia e música de forma única. Sua produção se destacou por um lirismo refinado, carregado de reflexões sobre a existência, o tempo e a arte. Além de suas colaborações musicais, Cícero era reconhecido como um pensador de vanguarda, capaz de transitar entre a alta cultura e a vida cotidiana. Sua perda deixa uma lacuna incalculável, mas seu legado permanecerá vivo.

Cartas na Rua: Bukowski, Baudelaire e a modernidade esvaziada

Cartas na Rua: Bukowski, Baudelaire e a modernidade esvaziada

Charles Bukowski, conhecido por sua prosa crua e direta, transforma o cotidiano banal em uma reflexão profunda sobre a alienação moderna. Em sua obra mais icônica, Bukowski usa Henry Chinaski como porta-voz de uma geração sufocada pela rotina e pela falta de sentido. Comparar Bukowski com Baudelaire pode parecer improvável, mas ambos capturam o vazio existencial da vida urbana. Enquanto Baudelaire explora a cidade como cenário da busca por significado, Bukowski retrata o homem preso à burocracia e à sobrevivência cotidiana.

Ainda não foi desta vez que o Brasil levou o Nobel

Ainda não foi desta vez que o Brasil levou o Nobel

Decepção do Oiapoque ao Chuí. Mais uma vez, não levamos nenhum prêmio Nobel. Nem de Química, nem de Física, nem de Educação Física, nem de Moral e Cívica… Mas desta vez eu consegui achar um motivo para que nós nunca tenhamos levantado esse caneco. Eu vi na televisão que, quando sai um prêmio, os caras da Academia Sueca se reúnem e fazem uma ligação telefônica em viva voz para o contemplado, que quase sempre é pego de surpresa. E é aí que está o problema dos brasileiros.

Todas as enfermeiras vão para o céu; já os médicos, só a metade

Todas as enfermeiras vão para o céu; já os médicos, só a metade

Eu não podia acreditar que o Jantinha tinha morrido numa troca de tiros com a polícia. O telejornal noticiou que os militares encontraram um arsenal no porta-malas do seu carro. Não dava para confiar de olhos fechados na versão da polícia, sabem como é, mas, no caso do Jantinha, provavelmente, ele tinha alguma culpa no cartório, sim, senhor. Não se endireitava o danado. Trágico fim para um sujeito com uma vida desregrada e tortuosa desde sempre.

Guerra e Paz, de Tolstói: um guia essencial para a leitura

Guerra e Paz, de Tolstói: um guia essencial para a leitura

Ler uma obra clássica várias vezes, em diferentes traduções, pode transformar completamente a experiência. A cada nova versão, nuances antes despercebidas surgem, revelando as complexidades do texto original. Os tradutores desempenham um papel fundamental nesse processo, aproximando o leitor da essência da obra. No Brasil, duas traduções se destacam, oferecendo perspectivas únicas e imersivas para os leitores. Entre escolhas de estilo e fidelidade, cada uma traz à tona um universo particular, enriquecendo ainda mais a experiência literária.