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A Vila que Noel Rosa imortalizou

A Vila que Noel Rosa imortalizou

Noel Rosa, com seu violão e sua verve única, eternizou a Vila Isabel como o berço de sambas que traduzem o Brasil. Entre o humor e a melancolia, a boemia e as críticas à sociedade, suas letras ecoam até hoje, carregadas de lirismo e rebeldia. Marcado pela vida breve e intensa, o Poeta da Vila transformou seu próprio destino em música. Do romantismo a disputas, ele desenhou em versos o cotidiano carioca. Este texto revisita a vida e a obra de Noel, um gênio que fez do samba sua voz e do amor à sua cidade, seu estandarte.

A Náusea: a arte como refúgio existencial em Jean-Paul Sartre

A Náusea: a arte como refúgio existencial em Jean-Paul Sartre

A literatura tem o poder de transformar nossas angústias em arte, dando forma ao que muitas vezes é difícil de expressar. Para alguns autores, ela se torna um refúgio existencial, um espaço onde questionamentos sobre a condição humana podem emergir de forma crua e poética. A escrita possibilita explorar os dilemas da liberdade, do vazio e da necessidade de encontrar um propósito, mesmo em meio ao absurdo. Esse processo de criação não é apenas estético, mas uma tentativa de ressignificar a própria existência, dando sentido ao que, em sua essência, parece carecer de significado.

É crédito ou débito?

É crédito ou débito?

Você já passou pelo constrangimento de pagar a conta no restaurante e, na hora de escolher entre crédito e débito, se confundiu? As palavras são tão semelhantes que até os garçons acabam errando, criando um cenário perfeito para enganos. Quem pensou nesse sistema provavelmente vive numa realidade bem distante do nosso cotidiano, onde confusões entre cré e dé são comuns. Talvez seja hora de propor alternativas mais criativas e evitar essa armadilha.

Sonhos medievais de uma mente contemporânea

Sonhos medievais de uma mente contemporânea

Não sei se de fato existe um estado. Apesar de tanto mal, arvorada na hipocrisia, a sociedade segue se organizando aos poucos. Quem nunca viu um enforcamento coletivo não sabe o que está perdendo. Tudo isso faz parte de uma política de cancelamentos. De certo que ninguém ainda tinha concebido exterminar indivíduos numa fogueira ou numa guilhotina.

Entre som e fúria: o eco indomável de William Faulkner

Entre som e fúria: o eco indomável de William Faulkner

O universo de Faulkner é uma dança entre a ordem e o caos, onde o tempo desfaz a ilusão de permanência e revela o vazio. Em seus personagens, não há vilões absolutos ou heróis relutantes, apenas fragmentos de humanidade que resistem ao silêncio e à decadência. A vida, para ele, é um conflito surdo entre esperança e ruína, e cada história é um espelho distorcido das profundezas do Sul dos Estados Unidos, tingido pela queda de um passado glorioso.