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Harrison Ford traiu o movimento: novo filme de Indiana Jones é uma ofensa ao personagem, ao cinema e à humanidade

Harrison Ford traiu o movimento: novo filme de Indiana Jones é uma ofensa ao personagem, ao cinema e à humanidade

A culpa não foi de Harrison Ford. O ator se esforçou desta vez. Se o personagem que ele apresentou sem muito esforço em “Star Wars: O Despertar da Força” não é Han Solo e o indivíduo artificial que apareceu afirmando ser Ricky Deckard em “Blade Runner 2049” apenas finge ser o Caçador de Androides original, desta vez o legítimo Dr. Henry Walter Jones Júnior apareceu na tela com todo seu carisma, porém sem qualquer pompa e circunstância.

Disco de Isadora Melo é uma proposta preciosa para as dores do mundo Luara Olivia / Divulgação

Disco de Isadora Melo é uma proposta preciosa para as dores do mundo

Um dia há de ser assim. Por uma dádiva da providência divina, artistas de ofício integrarão os grandes conselhos internacionais que discutem saídas para as questões inadiáveis. O clima e a fome, as guerras e diásporas, o trabalho e a renda, o emprego e a educação, as crianças e os velhos, a inclusão dos excluídos e outros temas importantes. Tudo isso será abraçado pela sensibilidade generosa dos artistas, prontos a oferecer soluções incríveis a cada assunto.

Bula de Livro: O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa (o melhor livro da Coleção Vaga-Lume)

Bula de Livro: O Feijão e o Sonho, de Orígenes Lessa (o melhor livro da Coleção Vaga-Lume)

Meu livro preferido da coleção sempre foi “O Feijão e o Sonho”, de Orígenes Lessa. Lembro-me que, no auge de meus onze ou doze anos, achei o estilo e a narrativa do livro muito diferentes do restante da coleção. Pareceu-me adulto e sofisticado. Nada de raptos mirabolantes, malas cheias de dólares, aventuras espaciais ou insetos falantes. Gostei disso. Precisou de duas décadas para que eu descobrisse que a obra é de 1938, tendo sido incorporada posteriormente na série.

Maria Luiza Jobim e a beleza de tudo que é simples

Maria Luiza Jobim e a beleza de tudo que é simples

Tenho lido as críticas especializadas, sempre muito competentes em lançar os olhos clínicos sobre o disco, analisar a relação entre as canções e o momento da vida dessa artista. Algumas estendem pontes do álbum anterior, “Casa Branca”, de 2018, para esse de agora, outras analisam os significados diferentes da palavra “Azul” em português e em inglês, o trânsito das canções entre a tristeza e a alegria, a luz e a sombra.

Pedindo vista na vida

Pedindo vista na vida

Volta e meia rola um desses julgamentos importantes que fazem a gente perder um tempão esperando o voto de um juiz do Supremo, tempo que seria muito mais bem gasto vendo dancinhas no TikTok. E é nesses momentos que muitas vezes acontece algo, que só é inusitado para a gente, porque é bem comum no STF: um dos juízes pede vista do processo.