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Mario Vargas Llosa morreu. E com ele, a última ilusão da América Latina

Mario Vargas Llosa morreu. E com ele, a última ilusão da América Latina

Poucos escritores viveram tantas vidas quanto Mario Vargas Llosa. Foi revolucionário e liberal, herói e herege, amante escandaloso e pensador incômodo. Sua morte encerra não apenas uma era literária, mas um modo de pensar — movido por contradições, mas nunca pela covardia. Cada ruptura que protagonizou, ele também escreveu. E cada ideia que abandonou, ele levou até o limite antes de descartá-la. Vargas Llosa foi mais do que um autor: foi um campo de batalha entre o desejo e a dúvida, entre o real e o justo. Agora que se foi, resta-nos reler — não por saudade, mas por necessidade.

Orçamento secreto

Orçamento secreto

Na casa deles, o arroz e o feijão viraram artigo de luxo. Para comprar, só com emenda aprovada. O orçamento doméstico acabou — agora tudo funciona como no Congresso. Playstation, maquiagem e Coca-Cola já foram liberados com voto unânime dos filhos. A mãe, sem cartão e sem comida, ficou com o discurso. O pai se elegeu presidente da Comissão das Emendas numa sessão extraordinária de domingo. Transparência? Só se for no rótulo da Coca-Cola. Bem-vindo ao Orçamento Secreto em versão família.

Todos os 33 filmes lançados pela Netflix em 2025, classificados do melhor ao pior Nicole Rivelli / Netflix

Todos os 33 filmes lançados pela Netflix em 2025, classificados do melhor ao pior

Em 2025, a Netflix intensificou sua estratégia de produções originais e entregou uma das temporadas mais diversas e ambiciosas de sua história recente. Foram lançados romances sentimentais, thrillers explosivos, dramas existenciais, comédias de costumes e até ficções científicas de atmosfera sombria — cada um com sua própria estética, ritmo e proposta narrativa. A aposta em nomes consagrados dividiu espaço com o incentivo a talentos emergentes, numa tentativa clara de alcançar diferentes faixas etárias, gostos e geografias.

Now, I’m sixty-four ou só o amor e a arte nos salva!

Now, I’m sixty-four ou só o amor e a arte nos salva!

Quando eu era jovem, imaginava a velhice com dois medos: perder a paixão pela música e, pior ainda, perder a audição. O tempo passou, cheguei aos sessenta e quatro anos, e sigo ouvindo, sentindo, vivendo música com a mesma intensidade. Mais que trilha sonora, ela foi companhia, abrigo, descoberta. Tudo começou em casa, com minha mãe cantando no quintal, na cozinha, no coração da infância. As canções ficaram gravadas na memória como quem grava afeto. E foi assim, entre Beatles, Chico e Roberto Carlos, que a música me salvou — e ainda salva.

Ainda Estou Aqui está no streaming — e o segredo do seu sucesso não está onde você pensa Divulgação / Alile Dara Onawale

Ainda Estou Aqui está no streaming — e o segredo do seu sucesso não está onde você pensa

Você dá o play achando que vai ver só mais um drama nacional. Mas, aos poucos, percebe que algo diferente está acontecendo. A história não grita, não faz discursos, não tenta convencer ninguém. Apenas mostra. E o que mostra é tão humano, tão íntimo, que é impossível não se comover. O filme não precisa levantar bandeiras — ele levanta pessoas. E isso explica muito do impacto que vem causando.