“Querencia”: eu e Goiânia
Aqueles que me conhecem sabem: gosto imensamente de viajar. Não só da viagem em si, mas também da sua preparação e, depois, da sua recordação; por isso mesmo, aliás, leio guias de turismo como se fossem clássicos da literatura. Viajo, logo existo; contudo, a cada nova viagem e retorno, as agruras cotidianas desta cidade que consegue superar constantemente os seus próprios limites de desorganização me exasperam e me levam a me perguntar por que aqui permaneço.