Inspirado no romance de Martha Batalha, o filme brasileiro reverenciado pela crítica internacional como uma obra-prima acaba de estrear na Netflix
Karim Aïnouz vai trilhando caminho semelhante ao dos dois diretores e se sai muito bem quando desacelera e apresenta trabalhos como “Vida Invisível”, sobre temas do passado, mas, lamentavelmente, ainda atuais. Cada vez mais dinâmico, Aïnouz, um fenômeno desde “Madame Satã” (2002), seu primeiro longa, enveredou pelo regionalismo em “O Céu de Suely” (2008) e “Viajo Porque Preciso, Volto Porque te Amo” (2009), este em parceria com Marcelo Gomes; quebrou tabus com “Praia do Futuro” (2014); e seguiu firme nas veredas densas da sexualidade humana no ótimo “Motel Destino” (2024).