O filme de ação que quebrou recordes, redefiniu o cinema e ainda é um fenômeno na Netflix
Sylvester Stallone descobriu uma mina de ouro com “Rambo”. Os Estados Unidos urgiam por levar o moral de seu povo após a derrota no Sudeste Asiático, e uma série de longas protagonizada por um soldado genuinamente americano — ainda que não fosse um branco anglo-saxão e protestante — vinha a calhar. Três anos depois, “Rambo 2 — A Missão” corrobora a sensação de alívio e Stallone parece ainda mais à vontade no papel. Pelas mãos de George P. Cosmatos (1941-2005) a trama rasa nascida da pena de David Morrell ganha um verniz de romance de formação, tudo sempre dependendo da validação de Stallone. E ele não falha.