Comédia francesa com Vincent Cassel acaba de chegar à Netflix Divulgação / Netflix

Comédia francesa com Vincent Cassel acaba de chegar à Netflix

Há algo de profundamente irônico em observar um império desmoronar ao som de batidas eletrônicas. “DJ à Paisana”, dirigido por So-Me (alter ego do designer e videomaker Bertrand de Langeron), é essa observação — uma festa que persiste enquanto tudo ao redor entra em ruínas. O filme, ambientado na cena eletrônica francesa, é menos uma celebração do passado glorioso e mais um retrato ácido de uma geração que, mesmo diante do silêncio, insiste em manter as luzes acesas.

A comédia romântica que vai limpar sua alma e curar até o mau humor de segunda-feira Divulgação / Universal Pictures

A comédia romântica que vai limpar sua alma e curar até o mau humor de segunda-feira

Unindo o charme experiente de George Clooney e Julia Roberts, “Ingresso para o Paraíso” entrega uma comédia romântica que equilibra sarcasmo, ternura e autocrítica. Sob paisagens idílicas, dois ex-cônjuges embarcam em uma missão desastrada para evitar o casamento da filha, mas acabam confrontando os próprios desencontros. Um reencontro que mistura leveza e acerto de contas emocional.

O estranho caso do brasileiro que chega na hora

O estranho caso do brasileiro que chega na hora

Pontualidade, no Brasil, é quase um ato de rebeldia. Eu, por algum motivo obscuro, ainda insisto em chegar na hora. Não é por virtude — é costume, talvez teimosia. E, por causa disso, me vejo sempre na posição ingrata de quem espera. Espera pessoas, espera reuniões, espera o país entender o conceito de relógio. Enquanto isso, finjo que não estou irritado — mas estou.

Deliciosamente leve e adorável: comédia europeia na Netflix é melhor que terapia Aliocha Merker / DCM Pictures

Deliciosamente leve e adorável: comédia europeia na Netflix é melhor que terapia

Entre a obediência e o desejo, um jovem judeu ortodoxo tenta encontrar brechas de liberdade em meio à pressão familiar e aos rituais que moldam sua vida. Com humor ácido e crítica velada, o filme desmonta convenções sem recorrer ao escândalo, revelando o cansaço de quem tenta existir fora das expectativas, sem cortar todos os laços que ainda o prendem ao lar — mesmo quando esses laços se tornam correntes.

Não somos otários

Não somos otários

Não há muito o que dizer ou escrever sobre esse execrável simulacro de altruísmo, o qual, de acordo com as autoridades policiais, constitui-se como crime de estelionato qualificado, ao explorar de forma degradante a imagem de uma criança portadora de uma moléstia incurável. Definitivamente, por mais que tergiversemos em contrário, resta comprovado que o ser humano não tem conserto.