A história mais linda e mais triste de amor, da literatura e do cinema, na Netflix
A redenção, em “Desejo e Reparação”, não é uma meta possível. É uma ficção tardia, formulada quando já não há nada a reparar. O filme, sob direção de Joe Wright, constrói um labirinto de arrependimento em que o tempo não apaga, apenas acentua o estrago. A personagem central, Briony Tallis, não é apenas a catalisadora da tragédia que atravessa o enredo: ela é a narradora que tenta, ao longo de uma vida inteira, reescrever os próprios erros por meio da linguagem.