O filme que Jessica Lange se arrepende de ter feito, na Netflix Divulgação / Columbia TriStar

O filme que Jessica Lange se arrepende de ter feito, na Netflix

A espinha dorsal da narrativa é o vínculo doentio entre Martha, uma viúva que camufla seus delírios sob véus de religiosidade e moralidade sulista, e seu filho Jackson, um homem cuja passividade revela não maturidade, mas paralisia emocional. A presença de Helen — jovem órfã e sedenta por pertencimento — desestabiliza esse ecossistema incestuoso não apenas por ser uma intrusa, mas por ameaçar romper com o pacto silencioso que mantém essa estrutura disfuncional em funcionamento.

Se há um filme na Netflix que todos deveriam assistir, é a joia silenciosa de Charlotte Wells — delicada, profunda e impossível de esquecer Divulgação / Charades

Se há um filme na Netflix que todos deveriam assistir, é a joia silenciosa de Charlotte Wells — delicada, profunda e impossível de esquecer

“Aftersun” mergulha com delicadeza nas brechas da memória, onde o afeto convive com a ausência e o cotidiano oculta dores profundas. Em férias fugazes entre pai e filha, o filme articula uma narrativa silenciosa e devastadora sobre o que escapa à compreensão infantil, mas se fixa no corpo adulto como cicatriz. Charlotte Wells constrói um retrato sensível daquilo que só o tempo revela por inteiro.

O filme premiado que rendeu um processo de 100 milhões de dólares — e está entre os melhores da Netflix Divulgação / Netflix

O filme premiado que rendeu um processo de 100 milhões de dólares — e está entre os melhores da Netflix

Num Irã em que o tecido social se ancora na opressão moralizada, um serial killer que estrangula prostitutas com o próprio hijab recebe apoio popular enquanto uma repórter luta para expor a verdade. “Holy Spider” tensiona brutalidade, fanatismo e conivência institucional para desmontar a hipocrisia de um regime onde o moralismo assassina em nome da fé e transforma algozes em heróis venerados por um sistema que se alimenta da submissão.

40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade Foto / Cidinha Coutinho

40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade

Há exatamente quatro décadas, o Brasil se despedia de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a mulher por trás de uma das vozes mais genuínas e intocáveis da literatura nacional. Mas a morte de Cora Coralina, ocorrida em 10 de abril de 1985, não representou um adeus — foi, no máximo, uma mudança de endereço. De lá pra cá, ela se instalou de vez no imaginário afetivo do país, na fala popular das cidades antigas, nas paredes descascadas do interior, nas mãos calejadas das mulheres que ainda estendem roupas em varais improvisados. Cora não morreu: ela germinou.

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Você realmente domina a língua portuguesa ou apenas acredita nisso? Este desafio vai além da aparência: são 50 palavras difíceis, muitas esquecidas até por leitores vorazes. Acertar mais de 40 sem consultar o Google é tarefa para poucos — na média, apenas 1 em cada 504 pessoas consegue. Não basta ler muito, é preciso entender com precisão. E agora chegou a sua vez de provar até onde vai seu vocabulário.