Os 7 livros mais perturbadores já escritos — segundo a ciência

Os 7 livros mais perturbadores já escritos — segundo a ciência

Alguns livros não se limitam a perturbar — eles comprometem o leitor. Provocam náusea, insônia, aceleração cardíaca e até sintomas de dissociação psíquica. Não é força de expressão: universidades como Harvard, Toronto e Sussex vêm estudando os efeitos fisiológicos e cognitivos de certas obras literárias, e os dados confirmam o que leitores mais sensíveis sempre souberam — há textos que reorganizam a mente por dentro, como um trauma lento. São livros que desestabilizam não pelo conteúdo explícito, mas pela arquitetura estética da angústia. Nesta lista, estão sete deles — e nenhum se esquece impunemente.

Filme com Tom Hardy que levou 100 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou 5 bilhões de bilheteria — na Netflix Frank Masi / Sony Pictures

Filme com Tom Hardy que levou 100 milhões de espectadores aos cinemas e arrecadou 5 bilhões de bilheteria — na Netflix

Em um cenário saturado por universos cinematográficos interligados, heróis de moral cristalina e vilões reduzidos a arquétipos unidimensionais, “Venom” ousa romper com a previsibilidade ao se instalar numa zona de turbulência narrativa. Longe de propor uma revolução estética ou conceitual dentro do gênero, o longa-metragem protagonizado por Tom Hardy escolhe um caminho mais sinuoso e ambíguo: o de um filme que se recusa a obedecer aos parâmetros estabelecidos.

Um olhar para dentro da alma, filme com Emma Thompson é tesouro inestimável na Netflix Divulgação / Hulu

Um olhar para dentro da alma, filme com Emma Thompson é tesouro inestimável na Netflix

Não é o sexo, nem o quarto de hotel, tampouco o suposto escândalo de uma mulher madura contratando um acompanhante que sustenta a força de “Boa Sorte, Leo Grande”. O que impulsiona o filme, na verdade, é a coragem de lidar com um tipo de intimidade que raramente encontra espaço nas narrativas contemporâneas: aquela que exige o desmonte de décadas de silêncio interior. Sob a direção sensível e precisa de Sophie Hyde, o longa não apenas desafia as fórmulas desgastadas da comédia romântica, como também propõe um exercício de escuta — íntima, paciente, e quase sempre desconfortável. 

Para quem ama Bridgerton: nova série com diálogos afiados e roteiro sagaz é a queridinha do momento, na Netflix Divulgação / Netflix

Para quem ama Bridgerton: nova série com diálogos afiados e roteiro sagaz é a queridinha do momento, na Netflix

Num rincão exuberante da Madrid do fim do século 19, onde os salões ecoam passos coreografados e as janelas abertas revelam jardins tão vívidos quanto quadros impressionistas, uma série espanhola ousa reinventar o romance histórico com um gesto desafiador: o riso. Longe de se submeter às convenções rígidas que definem o gênero, “A Dama de Companhia” opta por uma rota mais instigante — a da sátira afiada, embebida em autoconfiança e liberdade criativa.

Suspense francês com uma das reviravoltas mais inacreditáveis do cinema, na Netflix Divulgação / Netflix

Suspense francês com uma das reviravoltas mais inacreditáveis do cinema, na Netflix

A primeira imagem de “O Paciente Perdido” não pede licença: uma casa, um massacre, o silêncio que grita. É com essa violência seca — sem preâmbulo, sem aviso — que o filme francês nos arremessa em um abismo que não é apenas narrativo, mas existencial. A tragédia familiar que se anuncia nos primeiros minutos não serve como gancho sensacionalista, mas como um rompimento absoluto: a partir dali, o tempo se torna suspenso, a memória falha e a realidade começa a se esfacelar.