Loucura mesmo é ser livre

Loucura mesmo é ser livre

Sou o louco mais domesticado que conheço. E não há quem se sinta mais decepcionado com isso do que eu. Acredite: um dia, já tive gana e frescor nos olhos. É uma pena. Não foi apenas um equívoco, mas, uma crueldade deixar que morresse à mingua a criança que brincava de se esconder nos labirintos de mim. Quem se importa com tamanha insegurança? De uma coisa, ao menos, não tenho certeza: é lastimável não levar a vida que se sonha.

O amor não precisa ser perfeito, precisa ser possível

O amor não precisa ser perfeito, precisa ser possível

Estar apaixonado é fazer uma conta que não fecha. Não há matemática capaz de explicar os sentimentos quando acontecem. Vêm feito torrente, atropelando, arrastando e desorganizando qualquer suposição antecipada, pois a verdade é que o sentimento está se lixando para esse guia de amores dos sonhos. Ele só quer se encantar.

Desconfie de quem é feliz demais nas redes sociais

Desconfie de quem é feliz demais nas redes sociais

A internet é um veículo baratinho para se brincar de ator. Atua-se na vida que se gostaria de ter, nos relacionamentos idealizados, nas amizades eternas e plenamente sinérgicas. Atua-se no dinheiro sobrando, nas festas e viagens absurdamente divertidas, nas crises de riso intermináveis, nos corpos prontos para ser espontaneamente clicados. Assim, como quem nem viu a foto sendo feita.

‘Vai. E se der medo, vai com medo mesmo!’

‘Vai. E se der medo, vai com medo mesmo!’

Todo homem e toda mulher. Todo idoso e toda criança. Todos nós já sentimos medo. Pavores pequenos ou grandes nos acompanham durante a nossa existência: o medo dos raios da tempestade, do professor bravo e da doença inesperada; o receio de mudar a vida, de se entregar ao amor ou de enxergar a si mesmo.

As 10 obras de arte mais importantes de todos os tempos

As 10 obras de arte mais importantes de todos os tempos

Todos nós somos leigos num assunto até entendê-lo, e uma lista dessas ajuda a compreender um pouco mais o universo da arte. Não tenho a ilusão de encontrar um consenso, apesar de adotar um critério razoável. O mais “importante” nem sempre é o mais “famoso”, muito menos o mais “bonito”. “Importante” é sinônimo de originalidade; uma obra capaz de influenciar gerações e até mesmo mudar os rumos da história. Estou bastante seguro quanto à metade dessas obras. A outra metade certamente rivaliza com qualquer outra não mencionada.