Pessoas que riem de tudo são mais livres

Pessoas que riem de tudo são mais livres

Nem tudo parece desejo e desespero. Eu respondi que não estava interessado em me divertir um pouquinho em troca de cinquenta pilas. Estava um calor infernal naquela tarde, portanto, fiz uma contraproposta. Ofereci a ela um picolé de groselha. Ao contrário do que vocês possam imaginar — e até desejar — , ela não mandou que eu o enfiasse no rabo. Sorriu sem economia, aceitou o mimo e as negociações de alcova morreram ainda no nascedouro.

‘Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado’

‘Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado’

O amor é um encontro entre quereres. Quando um não quer, dois não amam. É triste quando alguém se convence que é possível amar por dois. O coração maltrapilho se ilude a vestir, todos os dias, sua fantasia de ser-amado. Persiste em dançar sem se dar conta de que a festa acabou. Cadeiras empilhadas, música desligada, luzes apagadas. Não há mais uma alma viva no salão. É… o coração não sabe ainda, mas está em plena quarta-feira de cinzas.

As 15 maiores canções da história do jazz

Os sites Jazz24 e NPR Música fizeram uma enquete mundial para eleger as melhores canções de jazz em todos os tempos. Mais de 1500 canções foram citadas por cerca de 10 mil participantes. No topo da lista aparece “Take Five”, composição escrita por Paul Desmond e apresentada pelo The Dave Brubeck Quartet, no álbum “Time Out”, de 1959. “Take Five” foi o primeiro single de jazz da história a vender 1 milhão de cópias. O segundo lugar da lista ficou com “So What”, de Miles Davis, gravada no álbum “Kind of Blue”, também de 1959. Em terceiro lugar aparece “Take The a Train”, composta por Billy Strayhorn e gravada por Duke Ellington, no álbum “Uptown”, de 1952.