Não adianta ir à igreja e não cumprimentar o porteiro

Não adianta ir à igreja e não cumprimentar o porteiro

Alguém pode ser exímio conhecedor da palavra, um grande entendedor dos livros sagrados, ter a língua afiada com as passagens das sagradas escrituras. Alguém que pensa ser fiel, irmão, que prega no templo ou na rua, que doutrina os nossos ouvidos com sua convicção inflexível. Alguém, tão pecador quanto eu. Isso mesmo, meu caro. Suas rezas em brado não irão livrá-lo das precariedades humanas.

As 10 melhores baladas roqueiras de todos os tempos

Pedimos aos leitores da Revista Bula que votassem nas dez melhores baladas roqueiras de todos os tempos. “Tá bom, mas, o que você chama de balada roqueira, meu chapa?”, muitos devem estar se perguntando, provavelmente, cheios de desconfiança, empáfia e ironia. Baladas roqueiras são canções suaves, melosas, com nuance romântica e certo balanço, interpretadas por bandas ou astros do rock and roll. São tréguas musicais para se tomar um fôlego, pois essa história de ouvir rock, de sacudir o esqueleto, de pular feito um insano num show da banda predileta cansa pra caramba. Todo roqueiro com pedigree almeja chocar os caretas, desafiar o status quo e mudar o mundo no grito ou com riffs de guitarra.

Todo mundo precisa crer em algo. Creio que vou tomar um vinho

Todo mundo precisa crer em algo. Creio que vou tomar um vinho

Ninguém precisa ser sommelier, enólogo, enófilo ou metido a besta para curtir as delícias que o vinho oferece. Beber vinho é permitir sentir que cada taça traz uma sensação, que provoca coisas diferentes. É simplicidade, é respeitar o paladar, o olfato. Ir navegando entre o gosto e o desgosto, até entender qual combina com você. No final, descobrimos que um bom vinho mesmo é aquele que nos agrada e ponto.

O poema perdido de Fernando Pessoa

O poema perdido de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é uma mina de diamante inesgotável. Quando se acredita que não há mais nada a descobrir, aparece alguma coisa, e relevante. Agora, surge um novo e belo poema, pelas mãos do advogado brasileiro José Paulo Cavalcanti Filho. O biógrafo do bardo português adquiriu um “livro de autógrafos”, no qual, durante uma travessia marítima, em 1918, o adolescente José Osório de Castro Oliveira (1900-1964) colhia recordações de seus companheiros de viagem.

‘Amigo é um pedaço de ti que não nasceu contigo’

‘Amigo é um pedaço de ti que não nasceu contigo’

“Casa arrumada (interior revigorado).” Alguém bate à porta. No corredor, tenho a sensação de que a noite será boa. Abro a porta, dou boa noite! Recebo — sem cerimônia — a alegria, a risada, a filosofia barata, o papo cabeça, o choro… Enfim, recebo toda a harmonia que pode ser colocada dentro da palavra felicidade. Detalhe: a felicidade chegou disfarçada de amigos!