Os 10 melhores poemas da Geração Mimeógrafo ou Poesia Marginal

Os 10 melhores poemas da Geração Mimeógrafo ou Poesia Marginal

Pedimos aos leitores e colaboradores que apontassem os poemas mais significativos da Poesia Marginal ou Geração Mimeógrafo, movimento literário brasileiro que ocorreu entre os anos 1970 e 80, em função da censura imposta pela ditadura civil-militar. A principal característica do gênero foi a substituição dos meios tradicionais de circulação das obras — editoras e livrarias — por meios alternativos: pequenas tiragens com cópias mimeografadas comercializadas a baixo custo e vendidas de mão em mão.

Para ser feliz acima da média

Para ser feliz acima da média

Do alto, eu e meu pássaro — por defeitos de acumular e querer ter, mas, também por teimosia de querer bem as criaturas, permitam que eu me aproprie nessa história de um ser tão colorido e livre — , avistamos prédios, pontes, casas, carros e a multidão formigando nas ruas. A mil pés, a cidade não parecia tão caótica quanto no trampo da esquina. Ela pulsava mais silenciosa que o meu coração.

Dos espinhos às flores: a dicotomia da vida

Dos espinhos às flores: a dicotomia da vida

O passado e o futuro se confundem no presente, pois não entendemos que só se constrói uma sociedade justa e solidária com a fusão de dois pilares: democracia e consciência de seus cidadãos. Na teoria, parece algo bem simples; entretanto, na prática, não. Não, por um motivo notório: não respeitamos a diversidade. Respeitamos e lutamos pelos nossos ideais (individuais). Desculpem-me, mas, com raras exceções, o sentimento que mais aflora em nós, infelizmente se chama: egoísmo.

Rir de si mesmo e achar graça nas pequenas coisas é o caminho mais rápido para a felicidade

Rir de si mesmo e achar graça nas pequenas coisas é o caminho mais rápido para a felicidade

Discípulos fiéis das rabugices filosóficas passam anos crendo que devem escolher entre ser felizes ou inteligentes, fingindo maus humores estratégicos que denunciam uma sapiência pungente, lançando olhares de tédio que comprovam o alto grau de discernimento e repetindo dezenas de vezes que aquele riso espontâneo nada mais é do que um lapso de inconsciência, uma recaída de estupidez.