Mulheres não precisam de terapia, precisam ir juntas ao banheiro!
“Se homem fosse coisa boa, Deus não teria lhe arrancado as costelas!”, escutei vindo do banheiro ao lado, enquanto me dedicava ao quase gozo de esvaziar minha bexiga saturada de teor alcoólico. Aliás, seria impossível não ouvir o tom esganiçado de uma mulher em estado ébrio. Confesso que achei, no mínimo, pertinente e pitoresco. Do lado de fora, gargalhadas estridentes, frases incompletas, pensamentos desconexos. Aquelas línguas em brasa chicoteavam o sexo masculino. Do lado de dentro, declarações de amor que dariam inveja a Shakespeare, rimas com “nu” e “menu” que constrangeriam até mesmo Nelson Rodrigues. Senhores, sejam bem-vindos ao banheiro feminino.