Toda mulher tem um pouco de Bridget Jones

Toda mulher tem um pouco de Bridget Jones

Bridget Jones vivia em conflito com a balança porque nunca estava satisfeita com o seu peso. Era independente financeiramente, mas ainda não tinha encontrado a sua independência emocional. Possuía baixa autoestima quando o assunto era relacionamento. Mas, apesar de cada confusão em que se metia, ela não perdia o seu bom humor. Foi essa personagem que conquistou o coração de tantas mulheres da minha geração, por nos mostrar que o mundo estava cheio de Bridgets.

Outubro rosa respingado de sangue

Outubro rosa respingado de sangue

Quem mata mais mulheres no Brasil: o câncer de mama ou os homens? Isso não é um conto de fadas. Era uma vez, nos primórdios da Era Cristã, na região da Sicília, Itália, uma jovem linda e recatada (seria ela do lar?) chamada Agatha foi condenada pelo imperador Décio (perseguidor contumaz de cristãos) a ser torturada até a morte. Por questões de ordem passional e religiosa, o déspota ordenou aos guardas que a despissem, arrastassem-na sobre cacos de cerâmica e brasa viva, e mutilassem as suas tetas, arrancando-as com o adjutório de alicates e outros instrumentos perfuro-cortantes disponíveis para o recreio da tortura.

Livros da infância: modos de usar

Livros da infância: modos de usar

Diferentemente do que ocorria há dez nos, o mundo me excede. Não sei quanto a vocês, leitores amigos, mas me sinto agredido diariamente por barulhos infernais de toda sorte de aparelhos e veículos, pelo medo constante de assaltos, pela ansiedade que tomou conta de nossas vidas de forma perene. Sim, as aflições cotidianas me esmagam. E também sei que mudei muito — essa é a nossa sina comum. Claro, já não passo horas esfolando os dedos em jogos de futebol no asfalto ou sentado, o mundo à espera, com amigos em calçadas poeirentas. Mas ainda tenho o consolo de poder buscar os livros da infância: leio-os e sou de novo um menino espantado.

O trabalho dignifica o homem. O lazer dignifica a vida

O trabalho dignifica o homem. O lazer dignifica a vida

“Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.” A frase do pensador Confúcio tem sido o mantra de muitos que, embalados pela concepção de que ofício e prazer não precisam se opor, buscam um estilo de vida no qual a fonte de renda seja também fonte de alegria e satisfação pessoal. A questão é: trabalho é sempre trabalho. Pode ser bom, pode ser até divertido, mas não substitui a capacidade que só o lazer possui de tirar o peso de um cotidiano regido por prazos, horários, metas.