Está na hora de as pessoas entenderem que nem toda crítica é inveja

Está na hora de as pessoas entenderem que nem toda crítica é inveja

Nos áureos tempos de Orkut, lembro-me de uma comunidade bobinha chamada “Sua inveja faz minha fama”. Era bastante infantil e, exatamente por isso, de fácil deglutição. A impressão que dá é a de que o melindre das pessoas tem transformado o mundo numa arena de supostos invejosos construindo supostas famas (já têm até nome: são os “haters”). Mas tanta inveja pressupõe a existência de indivíduos cheios de predicados invejáveis.

Não seja burro. Não anule o seu voto e nem vote em branco

Não seja burro. Não anule o seu voto e nem vote em branco

Não será admissível resolvermos as nossas diferenças valendo-nos de motosserras esquartejadoras, embora os dedos cocem de vontade. Toda forma de violência desmoraliza a espécie humana. Além de educar pessoas, a arma que devemos sacar é o voto consciente. E que isso seja feito da maneira mais ponderada possível, estudando o perfil e o histórico dos candidatos, separando o joio do trigo, rejeitando os canalhas, elegendo os melhores candidatos.

O Ministério da Saúde adverte: alguns beijos viciam e causam total dependência

O Ministério da Saúde adverte: alguns beijos viciam e causam total dependência

Tem gente que é impossível esquecer, porque tem o cheiro que nenhum perfume, jamais, vai conseguir reproduzir. A gente pode viajar, conhecer pessoas, mas ninguém será bom o bastante para apagar da memória olfativa aquele aroma febril. Gente que abraça e se funde como alquimia, que tem química, física, história, geografia e até mesmo matemática. Gente que combina mais que goiabada com queijo, arroz com feijão e café com leite.

As intransponíveis pedras mentais no meio do caminho

As intransponíveis pedras mentais no meio do caminho

Quando escolhemos um dos caminhos, mesmo que não seja a melhor escolha, mesmo que depois nos arrependamos até o fim da vida por tê-lo tomado, sempre será melhor do que ficarmos indecisos, sem conseguirmos resolver o problema colocado à nossa frente, porque o pior inimigo do cérebro humano é a indecisão. Não há nada pior do que ficar o hemisfério esquerdo do cérebro debatendo com o direito, a sensatez contra a emoção, numa dúvida cruel que nunca desaparece!

Todo fim é um começo, a gente só não sabe disso naquele momento

Todo fim é um começo, a gente só não sabe disso naquele momento

cordão umbilical cortado, o parto, a fala, o passo. Tudo é separação. A morte, a saída da casa dos pais, mudar de cidade, de país, de visual, de emprego, escolher entre o sim ou o não. Pra lá ou pra cá? Trocamos de sonho, de ideia, mudamos de casa, de plano. Tudo é despedida. Ah, quantos “adeus” são necessários para que nos tornemos gente grande? Perdi as contas de quantas vezes nessa vida eu já me despedi de mim. Nem todos os planos são infalíveis. Nem tudo é chegada ou espera. A gente vai se recortando, aparando as arestas, dando adeus aos nossos restos para dar forma a novos sonhos.