Quanto mais convivo com os gatos, mais aprendo sobre os humanos

Quanto mais convivo com os gatos, mais aprendo sobre os humanos

Se antes de adotar minhas gatas eu nunca tinha pensado em viver com felinos sob o mesmo teto, imagine, então, criar uma conta no Instagram para as gatinhas. Elas seguem gatos do mundo inteiro e são seguidas por eles. Descobri que são muitas as contas que postam fotos e vídeos do dia a dia dos seus gatos, com a curiosidade de as legendas serem o que os bichanos estão dizendo ou pensando.

Como remendar um coração partido

Como remendar um coração partido

Não importa a paisagem. Tristeza não carimba passaporte. No Japão, no Jalapão, na República do Gabão, tanto faz, há sempre algum sentimento amável escorrendo dentro de veias tortas até eclodir um coração partido. Nos Estados Unidos, o índice de separados não para de crescer. A intolerância racial também cresce, mas, isso não é assunto pra agora, isso é outro dilema.

Se for tarde demais, a gente aproveita a madrugada

Se for tarde demais, a gente aproveita a madrugada

Quem vive no passado anda de mãos dadas com a melancolia. Acaba por morar próximo de um vizinho carrasco, cujo nome é o ressentimento. Não há perdão nem à própria história: “aquilo que era vida”, “eu era feliz e não sabia”, “se eu tivesse feito assim, tudo teria sido diferente”. Tortura e sofreguidão, servidos na bandeja dos ressentidos! Entretanto, quem vive no amanhã é amigo próximo da ansiedade. Sempre à espera. Sempre à espreita. E toda essa agitação faz o futuro não chegar.

Mosquito na madrugada incomoda. Mas ex indeciso incomoda mais

Mosquito na madrugada incomoda. Mas ex indeciso incomoda mais

Mosquito na madrugada incomoda. Sapato apertado também. Vizinho barulhento, vazamento no banheiro, trânsito parado e cólica menstrual incomodam muito. Mas ex indeciso incomoda mais. Toda mulher que já conviveu com um “oi, sumida” na mesma semana de um “não me procure mais” conhece a tarefa espinhosa que é lidar com esse desagradável jogo de “vai e vem”.

O que você fala nem sempre (quase nunca) é o que o outro entende

O que você fala nem sempre (quase nunca) é o que o outro entende

Desde cedo, descobri — da forma mais curiosa possível — que não vemos as cores da mesma forma. Até hoje ainda acho muita graça quando discuto com minha querida mãe sobre cores que transitam entre laranja, rosa e vermelho. Minha paleta é imensa, vejo rosa-bebê, pink, fúcsia, vinho, ocre etc. As nuances dela também são várias, mas nunca batem com as minhas quando estamos nesses tons. Se vejo pêssego, ela vê rosa-chá, se vejo amadeirado, ela vê vinho claro. Geralmente, terminamos o assunto rindo (e com certa pena uma da outra), já que reciprocamente nos consideramos daltônicas. Jamais saberemos qual das duas nasceu com defeito de fábrica.