De que adianta ‘beijar na boca e ser feliz’ quando não se é feliz beijando por beijar?
Que atire a primeira pedra quem não quer amar. O problema é que o amor está longe da vista, tão distante que parece estar em outro continente. Eu corro atrás dele, descalça, até que começo a desistir de percorrer o caminho. Me canso. Entro naquela fase em que abro mão de ser feliz se tiver sossego. Sento na calçada, peço um tempo, um gole d’água, estico as pernas. Chego à conclusão de que o amor é vizinho dos outros e estrangeiro de mim. Alguém me faz uma oferta. E eu troco a minha felicidade a dois por um pouco de paz. Negócio fechado