A vida começa quando decidimos parar de agradar a plateia
É certo que a arte imita a vida. Muitos vivem quase que exclusivamente para atender às expectativas do público, seja por uma questão de vaidade, jogo exibicionista, ou porque acreditam dever constantemente ao outro a condição de servir — sob o custo da angústia e do desespero diante da anulação da própria existência. Aquele que faz tudo para agradar a todos enquanto se desagrada sentirá, cedo ou tarde, o arrombo no peito tomado por um vazio existencial.