Essa mania de ter sempre razão vai acabar matando a gente

Essa mania de ter sempre razão vai acabar matando a gente

Discutir é bom. Aliás, só assim a gente abre um pouco essa mente acomodada. Mas discutir só é bom quando estamos tão interessados em ouvir quanto em falar. Há a impressão de que, iniciada a defesa da própria tese, revê-la à medida que as ponderações opostas se mostram mais sensatas é render-se à humilhação. Dar o braço a torcer cada vez dói mais. É como se estivessem em jogo a inteligência e o poder. Perder a discussão equivaleria a perder a própria honra.

Estar apaixonada é…

Estar apaixonada é…

Estar apaixonada é morrer de amor e jurar nunca mais morrer de novo e por mais ninguém. É morrer a cada vez que ele não responde às mensagens e renascer das cinzas como uma Fênix quando ele liga para dar bom dia. Estar apaixonada é um vai e vem entre a vida e a morte várias vezes ao dia. É respirar com ajuda de aparelho eletrônico, porque nenhum coração apaixonado sobrevive sem corações de emoticon.

91 músicas fundamentais das mulheres do jazz Jazz

91 músicas fundamentais das mulheres do jazz

A lista de reprodução do Spotify “Women of Jazz”, “Mulheres do Jazz em português”, reúne faixas das melhores cantoras do gênero de todos os tempos. Apesar do sucesso consagrado, muitas delas acabaram ganhando menos notoriedade em relação aos colegas do sexo masculino. Enquanto outras sequer conseguiram destaque, e tiveram a genialidade negligenciada pelo mundo da música.

Os livros mais representativos de 21 países

Um bom livro não se torna um marco na literatura apenas pela qualidade da narrativa e estilo empregado pelo autor. O contexto em que a história está inserida e o impacto para a sociedade também são indicadores seminais. Pensando nisso, a Bula realizou uma enquete com leitores para descobrir quais são os livros mais representativos em 21 países, de quatro continentes, escolhidos aleatoriamente. As obras mais votadas foram organizadas em uma lista de acordo com o país de origem.

Explodiu o Congresso Nacional e foi ao cinema

Montado na cela da ignorância gramatical, valendo-me tão somente da luz triste que luzia dos meus olhos escavados, eu furava a ponta dos dedos com uma ferpa-mestre, revezando as mãos para aquele sacrifício em prol da nação, um ato de bravura que consistia em deixar o sangue vazar, escorrer, pingar minimamente sobre a brancura límpida de um guardanapo. Foi nele, por exemplo, que concebi esse texto. Minha caneta era um palito de fósforo. O sangue fervia, servia bem como tinta.