10 livros para inspirar o final de ano

10 livros para inspirar o final de ano

O “filósofo” Millôr Fernandes escreveu que livro não enguiça. Tem razão. E dura mais do que automóveis, roupas, sapatos. Livros, como diamantes, são eternos. No período de Natal e Ano Novo, vale, e muito, presentear (com) livros. Nesta lista, idiossincrática como qualquer outra, menciono livros recém lançados, como “O Pintassilgo”, de Donna Tartt; e “A Balada de Adam Henry”, de Ian McEwan; e outros que foram editados no Brasil há alguns anos, mas que ganharam uma nova edição ou nova tradução, como “Homem invisível”, de Ralph Ellison; e “Odisseia, de Homero”.

Vem! Acabe logo com essa saudade!

Vem! Acabe logo com essa saudade!

Chega o fim de ano e começam as confraternizações. Vamos a encontros calorosos para celebrar o trabalho e a amizade. Agradecemos as coisas boas, iniciam-se as decorações e as compras de presentes. Fazemos amigo secreto e o pé direito fica pronto para entrar no próximo ano. Afinal, é momento de festejar! Mas… peraí. E o que fazemos com essa visita inesperada: o vazio daquilo que não virá?

Eu amo dormir. Minha vida tem a tendência de desmoronar quando estou acordado, sabe?

Eu amo dormir. Minha vida tem a tendência de desmoronar quando estou acordado, sabe?

Alguns dizem que o sono é irmão-gêmeo da morte. Eu discordo. Pode ser até que dormir seja a antessala do adeus à vida. A lucidez, o pseudo controle sobre nossos atos e situações, a pretensa sensatez cotidiana se esvaem quando fechamos os olhos. Neste instante perdemos os braços e ganhamos asas cintilantes. Sobrevoamos todo o universo, respirando o melhor oxigênio fabricado pela natureza.

O mundo seria perfeito se todos fossem amantes honestos!

O mundo seria perfeito se todos fossem amantes honestos!

Tanto medo. Medo de amar outra vez. Medo de entregar meu coração mais uma vez. Por isso amarro, amordaço, ponho coleira, focinheira, seguro com as duas mãos e os pés fincados na areia. Por medo, também, de que meu coração teimoso não me obedeça. Ele é forte e insistente, tenta ladrar e não consegue, então grita no silêncio abafado de um grunhido. Faz força para se soltar das amarras e correr ao encontro — ou reencontro — do amor.

105 coisas para fazer em 2015

105 coisas para fazer em 2015

Ano novo chegando. Tempo de mudanças. Não necessariamente de mudanças físicas. Mas, sobretudo de mudanças de atitude, que possam refletir em mudanças físicas. Ou não. Viver, na realidade, é mudar o tempo todo. O princípio da evolução darwiniana: a sobrevivência do mais apto. Do mais adaptável. Terão melhores chances obviamente aqueles mais rápidos no gatilho, que percebam as mudança ambientais e a elas se adaptam, se mimetizam, como os camaleões. Às vezes a adaptação requer enfrentamento. O que significa não adaptar-se ao ambiente. Mas adaptar o ambiente a si. São os empreendedores, os pioneiros, os gênios dignos do nome. De qualquer forma, a mudança do calendário é um tempo propício, simbólico para empreender mudanças. Portanto, mãos à obra.