Lágrimas não são argumentos
Desde quando o choro é sempre de verdade. Pode ser de mentirinha, cheio de intenções pra conseguir o que se quer mais lá na frente. Desde quando gritar “Eu te amo!”, no meio da calçada diante do Ministério da Fazenda, com os miolos torrando debaixo do sol do meio dia, é um “eu te amo” pra valer. Ou então atulhar um post no facebook com coraçõezinhos, beijinhos, dúzias de rosas vermelhas. Declarações em praça pública. Puxa. Parece que ninguém escuta, se você não gritar, exagerar, teatralizar. O seu amado, então, comenta-se ter virado surdo de vez.