Não tenho medo da morte. Mas tenho medo de viver como se estivesse morta

Não tenho medo da morte. Mas tenho medo de viver como se estivesse morta

Não tenho medo do escuro, nem de gente e muito menos da solidão. Não me amedronta pensar em adoecer, ou que terei que mudar de país, de vida, de rumo. Não tenho medo da morte, da fome, do desemprego, de ser esquecida. Não temo a insegurança do amanhã, nem o futuro da humanidade. A única coisa que me deixa em pânico é não poder ser eu mesma. Essa é a minha grande paúra: a de me anular.

A vida amorosa da mulher está (literalmente) em suas mãos

A vida amorosa da mulher está (literalmente) em suas mãos

A internet está repleta de bonitinhos, açucarados e otimistas textos românticos. Eles costumam receber muitas curtidas. Aquecer corações inteiros e costurar corações partidos parece ser um ótimo negócio. Portanto, num desejo desesperada de aparecer na Rede, sem envolver violência ou vídeos comprometedores, neste Dia dos Namorados, tentei produzir um texto atendendo as expectativas do público alvo desse jovial gênero literário (espero que você faça parte dele). Começando com um título positivo, poético sem ser muito complexo e levemente instigante.

Para as almas amorosas, qualquer lugar longe do ser amado é terra estrangeira

Para as almas amorosas, qualquer lugar longe do ser amado é terra estrangeira

Não olhe agora. Mas nós estamos cercados de estrangeiros. O mundo, esse lugar tão grande quanto a sala da nossa casa, anda povoado de forasteiros. É gente nascida em todo canto, rumando para todo lado, mas que em algum instante, de alguma sorte, seguiu para longe de seu amor. Uns há horas, outros há dias, semanas, meses, anos, todos se encontram distantes do ser amado. O jeito não engana. Essa gente enamorada de alguém que vai longe tem um jeito aplicado de trabalhar direito, como quem quer logo voltar para casa. Tem distância geográfica, lonjura do coração ou os dois. Não importa. Tudo é longe para quem não caminha junto de seu amor.