Meus encontros com Kafka

Meus encontros com Kafka

O romancista de “O Processo” é, para alguns, o satírico que zombou da burocracia austríaca; e para outros o profeta das contradições e do fim apocalíptico da sociedade burguesa; e para mais outros o porta-voz da angústia religiosa desta época; e para mais outros o inapelável juiz da fraqueza moral do gênero humano e do nosso tempo; e para mais outros um exemplo interessante do Complexo de Édipo, etc., etc., etc. Tudo, em torno de Kafka, é equívoco. Equívoco também foi aquele meu primeiro encontro com ele.

O misterioso mundo secreto das mulheres solteiras

O misterioso mundo secreto das mulheres solteiras

É que às vezes a vida fica confusa. As emoções andam em zigue-zague da clareza da alma ao ponto mais negro da sombra do coração. Porque somos seres de sentimentos opostos, ao mesmo tempo em que queremos algo, temos medo. Dizemos ‘não’ querendo dizer ‘sim’. E quando não queremos tal coisa, às vezes, somos obrigados a fazê-la.

Os 100 melhores filmes de todos os tempos, segundo os leitores da Revista Bula

Os 100 melhores filmes de todos os tempos, segundo os leitores da Revista Bula

Para se chegar ao resultado fizemos nove enquetes (em períodos diferentes) com a mesma pergunta: Qual o melhor filme de todos os tempos? Treze mil participantes — leitores, seguidores do Facebook e Twitter — responderam a pergunta. Obviamente que listas são sempre incompletas, idiossincráticas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base de todas as listas —, é algo individual. O resultado não pretende ser abrangente ou definitivo e corresponde apenas à opinião das pessoas consultadas.

Como interpretar sonhos sem cair no ridículo

Como interpretar sonhos sem cair no ridículo

Enquanto eu dormia, minh’alma saiu pra dar um rolezinho e nunca mais voltou. Papai não gostou nada da brincadeira. Sou espirituoso. Ele é espiritualista. Às vezes me chama de espírito-de-porco. Ele cria e crê piamente que as almas dão sim os seus passeios enquanto estamos dormindo. Ninguém enxerga, mas lá estão elas, a rosetar pelo limbo. Por que motivo elas não permanecem ali, nem eu, nem ele saberíamos dizer. Eu, se fosse uma alma com hábitos noturnos, pessoalmente, ainda que pequena, ainda que valesse a pena, não voltaria para o meu corpo nem às custas de um despertador gritando na escrivaninha.