Redes sociais: o estranho universo que nos aproxima e afasta dos outros e de nós
As relações humanas, cada vez mais abundantes e menos sólidas, caminham em direção ao abismo. Tenho tantos amigos quanto minhas redes sociais apontam, mas sequer me recordo da última vez em que lhes perguntei, olho no olho, algo singelo como: “E a vida? Anda bem?”, para de fato ouvir com interesse sua resposta. Não há como negar que a casca tem sido o lugar mais frequentado do fruto, num ato solene de esquecimento do básico: o que frutifica as relações são as sementes. É preciso dispor de terra fértil e ir fundo até se conectar a elas.