Você pode tremer de medo ou rir de nervoso, mas terror de Robert Eggers, no Prime Video, não vai te deixar sair ileso das emoções Divulgação / Focus Features

Você pode tremer de medo ou rir de nervoso, mas terror de Robert Eggers, no Prime Video, não vai te deixar sair ileso das emoções

Na confluência entre tradição e reinvenção, a nova adaptação de “Nosferatu”, dirigida por Robert Eggers, é um experimento visual gótico que reverencia o passado e, ao mesmo tempo, ousa reconstruí-lo com sua própria identidade. A história, que remonta à versão silenciosa de 1922 dirigida por F.W. Murnau — ela mesma uma adaptação não autorizada de “Drácula”, de Bram Stoker —, ganha vida novamente em uma abordagem que mistura horror atmosférico, obsessão romântica e um retrato apocalíptico da decadência humana.

Now, I’m sixty-four ou só o amor e a arte nos salva!

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Quando eu era jovem, imaginava a velhice com dois medos: perder a paixão pela música e, pior ainda, perder a audição. O tempo passou, cheguei aos sessenta e quatro anos, e sigo ouvindo, sentindo, vivendo música com a mesma intensidade. Mais que trilha sonora, ela foi companhia, abrigo, descoberta. Tudo começou em casa, com minha mãe cantando no quintal, na cozinha, no coração da infância. As canções ficaram gravadas na memória como quem grava afeto. E foi assim, entre Beatles, Chico e Roberto Carlos, que a música me salvou — e ainda salva.

Ainda Estou Aqui está no streaming — e o segredo do seu sucesso não está onde você pensa Divulgação / Alile Dara Onawale

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Você dá o play achando que vai ver só mais um drama nacional. Mas, aos poucos, percebe que algo diferente está acontecendo. A história não grita, não faz discursos, não tenta convencer ninguém. Apenas mostra. E o que mostra é tão humano, tão íntimo, que é impossível não se comover. O filme não precisa levantar bandeiras — ele levanta pessoas. E isso explica muito do impacto que vem causando.

O filme mais comovente de 2025 chegou à Netflix com 98% de aprovação — e um aviso: ele parte o coração com ternura Divulgação / Well Go USA Entertainment

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Sob o disfarce de uma comédia dramática sobre heranças e despedidas, “Como Ganhar Milhões Antes que a Avó Morra” revela uma crítica afiada às dinâmicas familiares corroídas pelo egoísmo, pelas desigualdades de gênero e pelo descaso afetivo. Com sensibilidade rara, humor desconcertante e uma encenação delicada, o filme transforma pequenos gestos cotidianos em arenas de afeto, frustração, ambição e reconciliação possível entre gerações em ruína.

Rita Lee: o Brasil que ela inventou e que não ousamos ser

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Rita Lee foi a força subversiva que atravessou gerações com humor ácido, criatividade sem limites e coragem de reinventar-se a cada verso, transformando a música brasileira em espaço de liberdade e denunciando, por meio da ironia, as contradições de um país que ainda sonha em ser mais leve, justo e irreverente. Com sua voz marcante e presença cênica singular, aproximou o pop de um senso crítico refinado, estimulando reflexões sobre feminismo, individualidade e resistência. Sua herança, viva em cada acorde, segue inspirando novas gerações a ousarem na arte e na vida, reafirmando que a irreverência e a crítica lúcida são caminhos para um Brasil mais plural e libertário.