Susan Sontag: a mulher que queria ser tudo
Se alguém me pedisse para definir Susan Sontag numa frase, eu diria: “A intelectual que queria ser tudo”. Trata-se de uma mulher plural: crítica literária, ensaísta de primeira linha e, sim, prosadora (aquém da ensaísta, é certo, mas integrante de um ilustríssimo segundo time, assim como Edmund Wilson, que, como prosador, é membro de um honroso terceiro time).