Em 2020, a Netflix alcançou um recorde: 23 indicações ao Oscar por oito produções diferentes. “O Irlandês”, de Martin Scorsese; e “História de Um Casamento”, de Noah Baumbach, são os títulos que concorrem em mais categorias. Além disso, a lista também possui um representante brasileiro: “Democracia em Vertigem”, dirigido por Petra Costa e indicado ao Oscar de Melhor Documentário.
Ouço repetir que o jornalismo da América Latina está vivendo tempos difíceis e sofrendo ataques e ameaças à sua liberdade por parte de vários governos democráticos. Nas ditaduras sabíamos muito bem a que nos segurar, porque a força bruta e o absolutismo agridem com fórmulas simples. Mas as democracias — quando são autoritárias — empregam recursos mais sutis e mais tenazes, que às vezes tardamos em reconhecer.
Seria injusto, no entanto, atribuir a “inguinorança” atual ao governo Bolsonaro. A política apenas expressa movimentos socioculturais mais profundos e esse conluio de fundamentalistas e loucos fugidos do hospício que ocupa temporariamente o poder é a consequência, não a causa.
Os lançamentos de janeiro na Netflix já foram anunciados. Entre filmes, séries e documentários, 40 novas produções entrarão no catálogo do serviço de streaming. Para ajudar os cinéfilos, a Bula reuniu em uma lista dez longas imperdíveis que serão lançados ao longo do mês. A seleção abrange títulos recentes e clássicos do cinema.
O instituto Paris Musées, entidade pública responsável por 14 museus da capital francesa, disponibilizou online mais de 300 mil obras de arte digitalizadas. Entre os arquivos, estão obras de artistas como Rembrandt, Gustave Corbet, Eugène Delacroix, Claude Monet e Anthony van Dyck. Várias imagens estão sob domínio público, com download gratuito.