O suspense que é um dos melhores filmes da história recente do cinema
“A Cura” é um espetáculo para os olhos. Desabridamente gótico, mas moderno, como se, mesmo em cores, desse a impressão de ser um dos trabalhos fundamentais de Hollywood, da Era de Ouro ou de antes, em que o preto-e-branco era recurso imprescindível a fim de contar aquela história, o filme de Gore Verbinski abusa de composições pálidas, como se os cinzas, o verde-musgo e o azul-celeste da fotografia de Bojan Bazelli dessem forma à atmosfera de sonho que é a essência mesma da história.