Breguice e cafajestismo em geral me apavoram. Passei três anos longe de São Paulo, uma parte do tempo no Rio, e outra na Mantiqueira, isolado, em princípio por vontade própria e, depois, por causa da pandemia. Agora, voltei. E parece que algumas coisas mudaram, e mudaram para pior.
Vivo uma relação momentaneamente conflituosa com os passarinhos. Nada que termine em pedras e alçapões, acreditem. Não se pode, contudo, confiar num ser humano. Eu, se fosse passarinho, também ficava, também me fartava de comida. Mas, confiava desconfiando, no limiar da gula, no ruflar das asas.
O amor é sempre venturoso? Na verdade, amar é quase sempre um não acabar de incertezas, de hesitações, de previsões que nunca se concretizam, de medo pelo que pode ser e pelo que não pode ser também. “Mesa para Quatro” consegue mostrar o desespero que nos colhe à medida que nos assumimos reféns de um sentimento que nunca chegaremos a conhecer bem e que ainda nos joga na cara que poderíamos ter sido mais felizes se tivéssemos amado dessa ou daquela forma, e outras pessoas.
Convenhamos, todo mundo quer a receita do bolo perfeito pronta, ninguém quer passar horas na cozinha experimentando ingredientes e errando até acertar. É do ser humano. Queremos o caminho mais rápido e fácil para a felicidade, sucesso e dinheiro. Escalada? Nananinanão! Queremos o topo da montanha agora. Infelizmente, nem tudo na vida é tão simples. Mas assistir ao filme ideal logo de cara é possível, porque a Revista Bula já te entrega na bandeja o que vale a pena ver na Netflix
Tem um monte de série no catálogo da Netflix que você provavelmente já viu a foto, mas como não se lembrou de ter ouvido ninguém comentar sobre elas nas redes sociais, não despertou o interesse em vê-las. Isso acontece bastante. Mas não se engane, a cereja não é a parte mais gostosa do bolo, apenas a mais bonita. A Revista Bula traz uma seleção de produções premiadas e imperdíveis para você!
