Tem coisa melhor que descobrir um filme novo que vale ouro na Netflix? Às vezes a gente cavuca e não encontra nada! Desatenção pura! Os tesourinhos estão lá escondidinhos no fundo da prateleira. A Revista Bula traz uma seleção de achados para deixar sua semana recheada de produções cinematográficas primorosas. Você vai assistir, indicar para os amigos e ter muita pauta para a resenha do fim de semana.
Em seus contos, a escritora paulista cria um universo povoado por agressores sexuais, pervertidos, assassinos, dementes, crianças que passam por violências e tragédias, e crianças que praticam violências e causam tragédias. Seus personagens transmitem uma ingenuidade que os mantêm alheios ao contexto sórdido que estão inseridos ou a que serão lançados, fornecendo uma experiência de leitura marcada pela tensão em atos de violência que ocorrem nos ambientes familiares e sociais.
A relação entre artistas e a atividade com que ganham a vida é pautada por sentimentos estranhamente contraditórios — contraditórios para nós, simples mortais, que pensamos que ser artista é viver num Olimpo de glória, inebriado por nuvem de jasmim, imune às agonias mundanas. “Whiplash — Em Busca da Perfeição”, do aclamado Damien Chazelle, traz à cena as dificuldades entre um baterista e seu maestro, cada qual dono de uma personalidade e de uma forma de se enxergar no mundo.
Se você adora o estilo sanguinário e sarcástico de Quentin Tarantino fazer cinema, se acredita que a história precisa mesmo ser rescrita de maneira mais justa e divertida e tem certeza de que o mundo seria um lugar bem melhor se as pessoas levassem a vida e a morte de forma menos séria, acompanhe essa lista de filmes que são a cara do homem por trás de “Pulp Fiction”, “Cães de Aluguel” e “Bastardos Inglórios”.
A conclusão de uma etapa importante de uma fase simbólica da vida, o fechamento de um ciclo, a imposição de desafios ainda maiores, o primeiro amor… “Nosso Próximo Verão” se vale de boa parte dos chavões sobre a adolescência para levar ao público as angústias íntimas de uma garota particularmente perdida. O diretor Leste Chen consegue transcender esses argumentos nada originais de que lança mão para apresentar seu ponto de vista acerca do problema de sua anti-heroína, uma manobra precisa quanto a despertar o interesse do espectador pela história.
