Hitler era tão desumano que fora capaz de dar cabo de trezentas mil vidas de cidadãos genuinamente alemães, cuja figura destoava do ideal da desatinada perfeição ariana. É o que mostra Ashley Eakin no curta-metragem “Perdoai-nos as Nossas Ofensas”, um manifesto contra a opressão totalitária e liberticida, infelizmente ainda sedutora para muitos.
Muitos literatos já se perderam em elucubrações sobre o ato de escrever, uma atividade tão penosa como gratificante, sem chegar a conclusões muito clarividentes. A verdade é que escrever, como qualquer trabalho, requer talento, qualidade disposta entre os homens de maneira nada justa, como mostra “O Autor”, de Manuel Martín Cuenca, filme que se vale de diversos recursos narrativos a fim de explicar o que vem a ser um dom, seja para contar uma história ou para bordar uma toalha.
Eu, que achava que nunca deixaria um animal subir na minha cama, chamo pelas gatas quando me deito à noite. Quero que elas se aninhem ao meu redor: uma dorme num travesseiro ao lado do meu, olhando para mim; a outra costuma deitar-se com a cabeça em cima do meu pé. E já me acostumei com o despertador felino que mia antes das 6h da manhã.
A Netflix acaba de receber novos títulos em seu catálogo e essa será a oportunidade perfeita para você, que estava ansioso por uma estreia, ver algo diferente no final de semana. Chame os amigos para uma reunião em casa, jogue as almofadas no sofá e prepare a pipoca. Com estes lançamentos, sua diversão está a salvo!
“Pieces of a Woman” (2020), primeiro filme em língua inglesa do diretor húngaro Kornél Mundruczó, também parte de um plano-sequência milimetricamente estudado e da mesma forma que nos antecessores, as falas são disparadas a sangue frio sobre o público — e o mais contraditório (e genial) é que nenhuma é por acaso; tudo o que é dito na trama, em especial nos primeiros 25 minutos, tem uma razão especial de ser.
