Um futuro de abraços, sol e uisquinhos

Um futuro de abraços, sol e uisquinhos

Extrair tesouros do lamaçal é moleza. Quero ver é ser feliz e fazer poesia ao mesmo tempo. Não sei se Vinicius chegou a tanto, mas passou perto. Aliás. Muito comum falar de Vinicius como se fosse um amigo, chamá-lo assim “Vinicius”: é essa intimidade que, a meu ver, aproxima a poesia da felicidade, e traz o leitor para mais perto da amizade do que da obra — como se ambas fossem a mesma coisa.

Angustiante como uma bomba-relógio, filme na Netflix cava fundo e nos obriga a pensar

Angustiante como uma bomba-relógio, filme na Netflix cava fundo e nos obriga a pensar

Lamentavelmente, episódios de violência da polícia tem se tornado frequentes, degringolam em tragédias que abalam famílias em todo o mundo e nada sugere que estejam perto do fim. Encará-los como o que são, um câncer que compromete de morte a credibilidade das forças públicas de segurança e do Estado democrático de direto como um todo, demanda coragem, o que os diretores dinamarqueses Federik Louis Hviid e Anders Olholm mostram que têm de sobra ao se debruçarem sobre o tema em “Zona de Confronto”.

O filme absolutamente adorável que fará você se sentir leve e feliz depois de assisti-lo

O filme absolutamente adorável que fará você se sentir leve e feliz depois de assisti-lo

O passar dos anos só faz com que nos convençamos de uma coisa: mulheres amam e desamam com a mesma intensidade, e algumas se dedicam a seus interesses com ainda mais força do que ao sentimento amoroso. “Adoráveis Mulheres”, de Greta Gerwig, é fiel à história de que se origina, ao passo que consegue se impor por seus próprios méritos, por meio de recursos indisponíveis mais de cem anos atrás.

Novo filme de Richard Linklater, na Netflix, vai te fazer sonhar acordado e melhorar o seu dia Divulgação / Netflix

Novo filme de Richard Linklater, na Netflix, vai te fazer sonhar acordado e melhorar o seu dia

Richard Linklater é um sonhador. Poucos realizadores na história do cinema sabem como o texano metamorfosear narrativas tão pouco consistentes como a de um sonho em filmes pungentes como “Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial”, em que se alonga sobre as viagens de um garoto do interior dos Estados Unidos, que pode ser ele mesmo, ou quem mais se atrever a romper com ele a bolha do real.