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Em “Sem Rastros”, Debra Granik concebe um relato de rara sensibilidade sobre os limites entre pertencimento e isolamento. A cineasta, conhecida por seu olhar humanista e sua abordagem minimalista, explora a relação entre um pai e sua filha que, vivendo à margem da sociedade, constroem um universo próprio em meio à natureza. No entanto, essa bolha autossuficiente colide inevitavelmente com as normas sociais, desencadeando um embate silencioso entre liberdade e conformidade. Longe de ser uma narrativa convencional sobre desajuste, o filme se desdobra como uma reflexão sutil sobre escolhas, traumas e vínculos humanos.