Divertida, inteligente e adorável: a comédia que prova que o riso pode caminhar junto com o bom cinema, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Divertida, inteligente e adorável: a comédia que prova que o riso pode caminhar junto com o bom cinema, na Netflix

Adentrar o universo de “A Escolha Perfeita” sem grandes expectativas ou até mesmo com um certo ceticismo pode se revelar uma experiência mais envolvente do que se imagina. O longa, que acompanha um grupo feminino de canto a capella determinado a se redimir em uma competição, se apoia em clichês de filmes estudantis e arquétipos facilmente reconhecíveis. No entanto, a produção subverte essa previsibilidade ao tratá-la com inteligência e uma dose bem calibrada de autodepreciação, transformando personagens que poderiam ser meros estereótipos em figuras carismáticas, cujas interações são o verdadeiro motor da narrativa.

Com Rob Lowe e Kristin Davis, comédia romântica escondida na Netflix vai tornar seu mundo ligeiramente melhor Divulgação / Netflix

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Dos incontáveis filmes natalinos lançados todos os anos, poucos conseguem escapar da previsibilidade inerente ao gênero. “Resgate do Coração”, no entanto, não se contenta com a repetição de fórmulas gastas. Em vez de se apoiar exclusivamente na atmosfera natalina, a produção utiliza a época como um ponto de inflexão para uma história que se desdobra para além do esperado, explorando temas de transformação pessoal, conexões autênticas e a relação entre o ser humano e a natureza.

O filme mais assistido do planeta atualmente é influenciado por uma autora que previu o futuro décadas atrás: Octavia Butler — na Netflix Divulgação / Paramount Pictures

O filme mais assistido do planeta atualmente é influenciado por uma autora que previu o futuro décadas atrás: Octavia Butler — na Netflix

Desta vez, o silêncio não é apenas uma condição — é um veredicto. Ao retroceder ao instante em que tudo começou, o filme nos arremessa para o olho do furacão emocional, onde o medo não vem do que se vê, mas do que já não se consegue entender. Em vez de explicar a ameaça, opta por desconstruir as certezas, revelando um mundo em colapso e uma humanidade exposta ao que há de mais cru: a necessidade de seguir mesmo sem direção.

Épico histórico indicado a 3 Oscars, dirigido por Ridley Scott, com Joaquin Phoenix, acaba de estrear no Apple TV+ Divulgação / Columbia Pictures

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Aos olhos de Ridley Scott, Napoleão Bonaparte (1769-1821) era, por óbvio, um homem viciado em poder, belicoso, perverso, mas também feito de altos e baixos, dado a paixões avassaladoras, o que não deixa de refletir-se em seu talento para dominar. Assumidamente grandíloquo, “Napoleão” alcança camadas de que muitos livros de História preferem manter distância, mérito que o diretor divide com David Scarpa, cujo roteiro meticuloso faz questão de cristalizar O Pequeno Cabo como um sujeito tão ganancioso quanto afável — ao menos com seus subordinados.

Só 3% dos leitores terminam 5 desses 20 livros. Você faz parte?

Só 3% dos leitores terminam 5 desses 20 livros. Você faz parte?

Há livros que começam com força, encantam na primeira página e depois se arrastam como um jantar interminável com alguém que fala demais e diz pouco. Outros parecem uma escalada: você sabe que lá no topo pode ter uma vista incrível, mas a subida é árida, e muita gente desiste antes da metade. Essa lista não é sobre livros ruins. É sobre livros que exigem — tempo, atenção, paciência, resistência emocional ou pura teimosia. São obras que testam os limites da leitura como experiência, como ritual, como prova de fogo.