O tesouro cinematográfico que vai te fazer se sentir dentro de um enigma de Agatha Christie, na Netflix
Na penumbra de uma alfaiataria anônima, onde o silêncio parece ecoar mais alto do que qualquer grito, desenrola-se um jogo de inteligência em que o corte das palavras fere com a mesma precisão de uma lâmina afiada. “O Alfaiate”, dirigido por Graham Moore, utiliza o confinamento espacial não como limitação, mas como arma dramática. A Chicago de 1956, fria e indistinta do lado de fora, encontra dentro desse ateliê um campo de tensão psicológica que rivaliza com o teatro claustrofóbico de Pinter e a manipulação narrativa de Hitchcock.