Cupim, de Layla Martínez
A narrativa é imersiva, envolvendo o leitor em uma casa que carrega memórias, traumas e histórias não resolvidas, onde as gerações de mulheres lutam para sobreviver em um espaço impregnado de herança cultural e opressões sutis. A casa, mais do que um cenário, é uma personagem viva e pulsante, receptáculo de medos e desejos reprimidos. Martínez explora a tradição mística e os confrontos de gerações com uma sensibilidade que nos prende até o último parágrafo.