Autor: Natália Walendolf

Thriller policial francês que acaba de chegar à Netflix e precisa entrar agora para sua programação de Carnaval Laurent le Crabe / Netflix

Thriller policial francês que acaba de chegar à Netflix e precisa entrar agora para sua programação de Carnaval

Natália Walendolf
Por Natália Walendolf
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O filme se insere confortavelmente dentro do subgênero PolAr, caracterizado pela fusão do realismo policial com uma abordagem estilizada da violência e da moralidade ambígua. Embora não traga inovações radicais, a direção de Marchal confere uma atmosfera crua e envolvente, destacando-se pelo ritmo tenso e pelas reviravoltas que mantêm o espectador atento. A trilha sonora surpreende ao incorporar faixas em alemão de Rebeka Warrior e da banda Kompromat, um toque inesperado que adiciona camadas à ambientação sombria do longa.

Jodie Foster, Denzel Washington e Clive Owen: thriller de ação de Spike Lee vai te levar à loucura, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Jodie Foster, Denzel Washington e Clive Owen: thriller de ação de Spike Lee vai te levar à loucura, na Netflix

Natália Walendolf
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Entre os muitos filmes que exploram assaltos meticulosamente planejados, poucos conseguem equilibrar tensão, inteligência e estilo com a precisão de “O Plano Perfeito”. Sob a direção de Spike Lee, o longa transcende os clichês do gênero ao construir uma trama que não apenas prende o espectador, mas o desafia a acompanhar cada movimento de um jogo cuidadosamente arquitetado.

Últimos dias na Netflix: filme para quem ama “The Crown” e “Bridgerton” está deixando o catálogo Divulgação / Universal Pictures

Últimos dias na Netflix: filme para quem ama “The Crown” e “Bridgerton” está deixando o catálogo

Natália Walendolf
Por Natália Walendolf
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O embate entre tradição e transformação está no cerne do longa, refletindo tanto as mudanças estruturais da sociedade britânica quanto a própria evolução dos personagens. Lady Mary, pragmática e ciente dos ventos da modernidade, contrasta com Robert, que se vê desafiado a reavaliar sua posição no mundo. Além disso, há espaço para tramas paralelas que enriquecem o tecido narrativo, como o romance inesperado de Mrs. Patmore (Lesley Nicol) e a trajetória de Daisy (Sophie McShera) e Andrew (Michael Fox), personagens que representam uma aristocracia em transição.

A obra-prima irretocável de Roman Polanski, entre os 30 maiores filmes da história, está prestes a deixar a Netflix Divulgação / Focus Features

A obra-prima irretocável de Roman Polanski, entre os 30 maiores filmes da história, está prestes a deixar a Netflix

Natália Walendolf
Por Natália Walendolf
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A escolha de Polanski por uma abordagem intimista redefine a forma como se conta uma história de guerra. Ao invés de recorrer a grandes batalhas ou atos heroicos evidentes, ele foca na experiência individual, no terror silencioso e na degradação gradual de um ser humano. A Varsóvia que ele retrata não é apenas um campo de ruínas; é um labirinto de incerteza onde a morte é um espectro sempre à espreita. Esse olhar particular confere ao filme uma atmosfera quase sufocante, onde cada rua vazia e cada edifício destruído se tornam símbolos de um mundo em colapso.

Mila Kunis no melhor papel de sua carreira em filme com Glenn Close na Netflix Divulgação / Indigenous Media

Mila Kunis no melhor papel de sua carreira em filme com Glenn Close na Netflix

Natália Walendolf
Por Natália Walendolf
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Glenn Close interpreta Deb, uma mulher dilacerada entre o amor incondicional e o esgotamento emocional causado pelos ciclos de recaída da filha. Já Mila Kunis, em um desempenho que foge da superficialidade, encarna Molly com uma fisicalidade alarmante: a magreza extrema, os dentes corroídos e o olhar perdido traçam um retrato cruel da devastação imposta pelo vício. Não há aqui a glamorização do sofrimento nem tentativas de atenuar o impacto visual da degradação — o filme se esforça para manter a experiência incômoda e realista.