Autor: Natália Walendolf

Inspirado em clássicos de Steven Spielberg, thriller francês mais visto de 2024, está na Netflix

A sombra de “Tubarão” paira sobre cada escolha narrativa, desde a protagonista marcada por um trauma até as autoridades negligentes e o grupo de personagens que, inevitavelmente, tomam decisões questionáveis. Sophia, a cientista que carrega um passado doloroso, surge como o centro emocional da trama. Embora a previsibilidade seja evidente, a atuação principal sustenta a credibilidade da história, enquanto o elenco de apoio cumpre sua função, mesmo que os personagens sejam pouco memoráveis.

Divulgação / Netflix

A série mais assistida de 2025 (até agora): 70 milhões de visualizações em menos de 2 semanas — na Netflix

Por Natália Walendolf

em Séries

Um adolescente é acusado de assassinar uma colega de escola e, a partir desse crime, uma família comum se vê tragada por uma espiral de angústia, desconfiança e culpa. A série britânica conduz o espectador por um labirinto emocional em que não há respostas fáceis, apenas silêncios dolorosos, rostos devastados e a inquietante sensação de que amar nem sempre basta — e que o desconhecido pode morar dentro da própria casa.

Kerry Brown / Netflix

Remake de mistério de Hitchcock, com Lily James e Armie Hammer, está na Netflix

Por Natália Walendolf

em Filmes

O primeiro ato apresenta um ritmo promissor, remetendo à sofisticação de “O Grande Gatsby” durante os eventos em Monte Carlo. A construção visual e os figurinos impecáveis contribuem para um encantamento inicial, criando a expectativa de que o filme encontrará uma identidade própria dentro do gênero gótico. No entanto, essa promessa começa a se desfazer assim que os protagonistas chegam a Manderley, onde a transição deveria marcar um mergulho mais profundo no suspense psicológico.

Divulgação / Columbia Pictures

Indicado a 3 Oscars, o épico de Ridley Scott com Joaquin Phoenix já está no Apple TV+ — e é grandioso em todos os sentidos

Por Natália Walendolf

em Filmes

Ridley Scott transforma a figura histórica de Napoleão Bonaparte em um espetáculo de contradições, onde a sede de poder colide com fragilidades íntimas. Mais do que recontar feitos militares, o filme propõe um mergulho em vaidades imperiais, alianças instáveis e paixões tumultuadas, expondo o império não como glória, mas como artifício de um ego insaciável. Em meio a batalhas monumentais e gestos patéticos, emerge o retrato de um homem tragado pelo próprio mito.

Jake Giles Netter / Studiocanal

Baseado em livro autobiográfico traduzido para mais de 30 idiomas e com mais de 4 milhões de cópias vendidas, drama está no Prime Video

Por Natália Walendolf

em Filmes

A adaptação cinematográfica de “O Castelo de Vidro”, inspirado no livro autobiográfico de Jeanette Walls, surge como um desafiador exercício de equilíbrio entre a fidelidade à crueza de uma vida marcada pela disfunção familiar e a necessidade de moldar uma narrativa que seja ao mesmo tempo palatável para o grande público e emocionalmente ressonante. O filme tenta, com esforço, capturar as tensões familiares que definiram a infância de Jeanette, refletindo uma realidade em que a negligência e o abuso emocional coexistem com momentos de afeto distorcido.

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