Autor: Matheus Tévez

A lista de leituras dos BBBs confirma que o poço não tem fundo e que, às vezes, um pirulito é maior do que um cérebro

A lista de leituras dos BBBs confirma que o poço não tem fundo e que, às vezes, um pirulito é maior do que um cérebro

Nos últimos anos, um dos meios de entretenimento abraçados por nós, brasileiros desvairados, foi o tal do podcast. Basicamente, consiste ele em um espaço de troca de ideias, em que um ou mais apresentadores — denominados “hosts”, uma vez que nutrimos simpatia pelas palavras não aportuguesadas — direcionam seus convidados a detalhar situações de suas vidas de maneira confortável e descontraída.

A santificação do stand-up comedy: a profissão imaculada da república

A santificação do stand-up comedy: a profissão imaculada da república

Em um pretérito bem próximo, um parlamentar desses movimentos que têm a liberdade como bastião propôs um projeto de lei um tanto pitoresco. O seu fito seria vedar restrições de qualquer ordem ao chamado stand-up comedy. Uma de suas disposições prevê que não poderia haver proibição de temas aos tais espetáculos, cujo propósito seria salvaguardar a livre manifestação do pensamento. Em uma tradução mais direta, a pretensão é evitar o que se poderia considerar censura aos humoristas desse viés de arte.

Franz Beckenbauer: um pedaço do futebol morreu

Franz Beckenbauer: um pedaço do futebol morreu

E o futebol mundial lamenta a perda de mais uma de suas lendas. Aos 78 anos, Franz Beckenbauer — o “imperador” ou o “kaiser”, como preferir — partiu para a eternidade, literalmente em um sono profundo. Nascido em 1945, numa Alemanha devastada após os horrores de mais uma guerra entre povos europeus, o atleta elegante promoveu um jogo de classe, notadamente em uma posição onde a normalidade não é o padrão: a de zagueiro. Entretanto, o alemão não era afeito à obscuridade; por isso, brilhou intensamente em toda sua carreira esportiva. Um ás incomparável.

Acertaram na previsão: o Brasil virou uma Venezuela Foto / A. Ricardo

Acertaram na previsão: o Brasil virou uma Venezuela

O esplendor apresentado pelo Brasil a partir de meados de 1960 é inegável. Foi um período marcado por grandes conquistas, com um crescimento imune a qualquer negacionismo daquele período. O saudosismo é forte em relação àquela época — quando éramos respeitados mundialmente; hoje, o patriotismo é totalmente deixado de lado, e os valores minguam à mercê de ilusões e derrotismo. Infelizmente, eles acertaram na previsão: viramos uma Venezuela.

Mentiras digitais matam mais que guerras: o poder letal das fake news

Mentiras digitais matam mais que guerras: o poder letal das fake news

A desconcentração do monopólio da informação é algo constantemente comemorado por setores da sociedade. O fato de veículos independentes conseguirem atrair público, ao passo que desconstroem e, de certo ponto, atacam a denominada “mídia tradicional”, é uma bandeira das mais levantadas hodiernamente. Em teoria popularesca, o desmoronamento dos grandes conglomerados teria o condão de expor o “sistema” — daí o surgimento de um jornalismo alternativo, dito desalinhado com grupos políticos e grandes anunciantes.