Para assistir no feriado e relembrar o verdadeiro sentido da Páscoa — na Netflix
Há filmes que se assistem com os olhos; outros, com o corpo inteiro. “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, pertence a uma categoria ainda mais rara: a das experiências cinematográficas que exigem o sacrifício do conforto emocional. Desde os primeiros minutos, o filme abandona qualquer possibilidade de mediação simbólica ou alívio narrativo e se entrega a um retrato quase litúrgico da dor, tão físico que parece atravessar a tela e atingir o espectador diretamente nos nervos. Não há escapatória.