Todas as vidas importam. Mas não dá para colocar na mesma balança o que está desnivelado há cinco séculos
Vidas negras importam e não merecem o contra-argumento imbecil de que “todas as vidas importam”, que tenta, em retórica desonesta, colocar no mesmo patamar o que há séculos está desnivelado. Vidas negras importam e tentam ser ouvidas, enquanto “vidas brancas” se esmeram em dividir protagonismo com uma causa que não lhes pertence e insistem em colocar o racismo na clandestinidade.