É preciso coragem para ser autêntico. Mas só assim evitamos a mediocridade de uma vida guiada pela opinião alheia
Tantos saltos e paetês, e ela ali de rasteirinha, jeans e camiseta branca estampada com a face do John Lennon. O pé não doía, a consciência também não. Era a vantagem de ser a expressão límpida de si mesma, era o bônus por reproduzir na roupa, no jeito e na forma a autêntica versão de suas escolhas. Haveria olhares tortos e murmúrios de recriminação. Mas o incômodo de ser tachada de peixe fora d’água era engolido pela enxurrada de liberdade que lava a alma dos que preferem a contramão da obviedade.