Perdi a mega, mas descobri na virada do ano que a vida é uma riqueza que não se sorteia
Às 20h50 de 31 de dezembro de 2024, conferi o bilhete cuidadosamente guardado há dias na bolsa, e estava sacramentado: eu não havia ganhado na Mega da Virada. Ao menos, em alento paradoxal, não acertei nenhum número, afastando a agonia do “quase”. Sem o prêmio, restavam-me, portanto, pouco mais de três horas antes do novo ano para resolver todos os meus problemas nas sementes de uvas, nos gomos de romã e nas sete ondas. Lembrei-me de que estava em Goiás, e sobrou-me apenas a travessa de frutas para preparar o futuro.