Autor: Helena Oliveira

Na Netflix: Se Tarantino, Nolan e Villeneuve fizessem um filme de ação juntos, sairia algo assim Divulgação / Netflix

Na Netflix: Se Tarantino, Nolan e Villeneuve fizessem um filme de ação juntos, sairia algo assim

Forjado em meio a contratempos, “Os Piratas: Em Busca do Tesouro Perdido” (2022) atravessou tempestades antes de aportar nas telas. O roteiro precisou ser reinventado, o elenco original se desfez, e a pandemia impôs novos desafios. Mas o resultado não naufragou: a aventura de Kim Jeong-hoon faz da desordem um atrativo, apostando no excesso e na energia para entregar uma jornada vibrante, repleta de disputas, traições e combates.

O filme delirante da Netflix que utiliza uma teoria de Albert Camus para te enlouquecer Katrina Marcinowski / Netflix

O filme delirante da Netflix que utiliza uma teoria de Albert Camus para te enlouquecer

Entre a tênue linha que separa o real da fantasia, Sarah vê sua existência se esfacelar em um turbilhão de incertezas. Jeff Baena conduz esta jornada insólita com um olhar detalhista e incômodo, capturando a degradação mental de sua protagonista com uma honestidade cortante. Alison Brie encarna uma personagem cujo declínio psicológico ganha contornos tão inquietantes quanto inevitáveis, tornando cada passo de sua trajetória um reflexo brutal da vulnerabilidade humana.

O melhor filme espanhol da Netflix Divulgação / Atresmedia Cine

O melhor filme espanhol da Netflix

Os dilemas da juventude raramente oferecem respostas fáceis, e é nessa zona de incerteza que “As Leis da Fronteira” se estabelece. A história de um adolescente à margem da sociedade, que encontra na criminalidade um refúgio tão ilusório quanto perigoso, se desenrola em uma Espanha em transição. Entre traições, descobertas e o peso da realidade, o filme traça um retrato envolvente e inquietante sobre a busca por pertencimento em um mundo que nem sempre abre espaço para quem está à deriva.

O filme que foi recebido com 10 minutos de aplausos em Cannes e foi primeiro vencedor americano da Palma de Ouro desde 2011 Divulgação / FilmNation Entertainment

O filme que foi recebido com 10 minutos de aplausos em Cannes e foi primeiro vencedor americano da Palma de Ouro desde 2011

O primeiro encontro entre os dois se dá dentro dos limites profissionais, mas Ivan, dono de uma segurança desproporcional à sua aparência juvenil, rapidamente se interessa por mais. Sem hesitação, ele a convida para um novo encontro, desta vez fora do ambiente do clube. No dia seguinte, Ani se vê em uma luxuosa mansão pertencente à poderosa família de Ivan, onde a relação entre eles evolui para algo que flutua entre o profissional e o pessoal. O que começa como um arranjo comercial se desdobra em uma relação ambígua, na qual os limites entre interesse e afeto se tornam cada vez mais difusos.

O filme que M. Night Shyamalan considera sua melhor obra, na Netflix

O filme que M. Night Shyamalan considera sua melhor obra, na Netflix

Mantendo-se fiel à essência da animação “Avatar: A Lenda de Aang” (2005), o longa preserva a estrutura mítica e os conflitos universais de sua origem, enquanto imprime uma abordagem cinematográfica que enfatiza o realismo emocional de seus protagonistas. A história se desenrola sob a perspectiva dos irmãos Katara e Sokka, interpretados por Nicola Peltz e Jackson Rathbone, que conduzem a jornada ao lado do jovem Noah Ringer no papel do Avatar. Com uma atuação que equilibra força e vulnerabilidade, Ringer dá ao protagonista uma complexidade essencial para sustentar a grandiosidade da narrativa.