Autor: Helena Oliveira

O filme de Almodóvar que nem parece ficção, parece realidade, na Netflix

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A narrativa segue Janis, que engravida de Arturo (Israel Elejalde), um arqueólogo forense, após uma sessão de fotos. O destino a leva a compartilhar o quarto de hospital com Ana (Milena Smit), uma jovem mãe solteira de 17 anos. A dinâmica entre as duas evolui de um encontro casual para uma relação complexa, onde interseções emocionais e sociais se tornam impossíveis de ignorar. A interpretação contida de Smit cria um contraste interessante com a intensidade de Cruz, equilibrando a narrativa e conferindo às cenas uma profundidade singular.

Baseado em obra de autor premiado com Nobel da literatura,  obra-prima do cinema europeu está na Netflix Rolf Konow / SMPSP

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Bille August revelou que sua relação com o pai influenciou a construção narrativa do longa, assim como marca a trajetória de Per. Órfão de mãe aos oito anos, o cineasta foi criado por um pai psicólogo, cujos métodos rígidos moldaram uma infância desafiadora. Esse pano de fundo emocional encontra eco na jornada do protagonista, que, ao sair da casa paterna, busca não apenas independência, mas também uma ruptura definitiva com os valores rígidos que o aprisionavam.

O faroeste na Netflix é uma obra-prima: um diamante para os olhos e a alma Divulgação / Universal Pictures

O faroeste na Netflix é uma obra-prima: um diamante para os olhos e a alma

“Amor de Redenção”, dirigido por D.J. Caruso, é uma jornada pela dor e esperança em uma Califórnia implacável dos anos 1870. Inspirado na obra de Francine Rivers, o filme questiona como o passado molda a identidade e se é possível romper com as correntes invisíveis que nos aprisionam. Em uma sociedade onde aparências frequentemente substituem verdades, a história revela a luta constante entre redenção e desespero, oferecendo uma reflexão sobre os limites da liberdade e do amor.

Se você ama anti-heróis, filme com Keanu Reeves na Netflix é obrigatório Divulgação / Summit Entertainment

Se você ama anti-heróis, filme com Keanu Reeves na Netflix é obrigatório

Com uma mistura letal de precisão coreográfica, estilização noir e uma atuação magnetizante de Keanu Reeves, “John Wick” eleva o gênero de ação a um patamar de sofisticação brutal. Mais do que um simples filme de vingança, a obra mergulha em um submundo onde códigos de honra regem cada ato de violência. Wick, com sua presença implacável, surge como um anti-herói lendário, conduzindo o espectador por uma jornada intensa de redenção e retaliação, marcada por sequências de ação arrebatadoras e visuais deslumbrantes que o cinema jamais esquecerá.

1,3 bilhões de faturamento e 55 milhões de pessoas nos cinemas: o melhor suspense dos últimos 10 anos está na Netflix Divulgação / Polygram Entertainment

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Shyamalan constrói sua narrativa sobre a interação entre Kevin e Casey Cooke, uma jovem com um passado sombrio que se torna peça-chave dessa trama intrincada. Anya Taylor-Joy interpreta Casey, uma figura introvertida e enigmática que prefere as sombras aos holofotes. Seu destino cruza com o de Kevin quando ela, Claire (Haley Lu Richardson) e Marcia (Jessica Sula) são sequestradas. Essa colisão de mundos ocorre em função de decisões aparentemente triviais, como aceitar caronas ou estacionar em um lugar específico, ressaltando como escolhas insignificantes podem desencadear eventos catastróficos.