Autor: Helena Oliveira

311 dias entre os mais assistidos do Prime Video: suspense erótico com Ana de Armas proibido para menores de 18 Divulgação / 20th Century Studios

311 dias entre os mais assistidos do Prime Video: suspense erótico com Ana de Armas proibido para menores de 18

Antes de explorar a obra em si, é crucial situar o leitor sobre a relevância de Lyne. O cineasta britânico foi indicado ao Oscar e dirigiu clássicos como “9½ Semanas de Amor”, “Atração Fatal”, “Proposta Indecente”, “Lolita” e “Infidelidade”. Sua filmografia marcou gerações e moldou a representação da tensão erótica no cinema. No entanto, seu longo hiato criativo levantava dúvidas sobre sua capacidade de acompanhar as transformações do gênero e do mercado cinematográfico.

No topo do mundo: o filme mais assistido do momento na Netflix Christopher Raphael / Netflix

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“Virgem Maria” propõe uma abordagem humana da figura de Maria, retratando-a não apenas como a mãe do Messias, mas como uma jovem que enfrenta dúvidas e desafios em um contexto de opressão política e religiosa. Sob a direção de D.J. Caruso, o filme explora a devoção e o amadurecimento da protagonista, fugindo da idealização tradicional, mas tropeça ao não equilibrar fidelidade religiosa e liberdade criativa.

O melhor filme argentino dos últimos 15 anos está no Prime Video Divulgação / Prime Video

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A história, assim como a vida, avança de forma irregular, alternando progressos limitados e recuos frequentes. Esse movimento pendular, como observado por Marx, não repete os eventos em si, mas os molda em ciclos onde a tragédia de ontem pode ressurgir como a farsa de hoje. E é nesse palco de retrocessos e avanços que os fantasmas do passado, invariavelmente, voltam para testar a resiliência das instituições e dos povos.

Um clássico moderno, eleito um dos filmes do século: o romance mais bonito da Netflix (para ver e rever infinitas vezes) Divulgação / Focus Features

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“Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” revela como o amor pode ser tão complexo e autodestrutivo quanto belo. Sob a direção engenhosa de Michel Gondry e o roteiro engenhoso de Charlie Kaufman, o filme nos confronta com a volatilidade das emoções e o peso das memórias que, mesmo quando apagadas, insistem em moldar quem somos.