Uma jornada intensa pelo coração da Inglaterra medieval, “O Rei” apresenta Timothée Chalamet no papel de Henrique V, um jovem monarca dividido entre o peso da coroa e os desafios da guerra. A adaptação de David Michôd das peças de Shakespeare combina brutalidade histórica e profundidade emocional, destacando Chalamet como um intérprete de nuances que marcam sua geração.
Num universo moldado pela solidão e pela busca de aceitação, Wes Anderson entrelaça poesia e ironia para narrar a jornada de dois jovens que desafiam expectativas em uma ilha isolada. A ambientação dos anos 1960 e o estilo epistolar transformam as dores do crescimento em um espetáculo delicado, onde cada personagem reflete a fragilidade e a força humanas. Um mosaico de emoções singelas e conflitos profundos.
A fotografia de Roger Deakins eleva o filme a um nível visual sem precedentes. Cada enquadramento é uma obra de arte que dialoga com a atmosfera noir do original, mas com um frescor cromático que reflete um mundo ainda mais distópico. As paisagens desoladas, os neõns vibrantes e a arquitetura opressiva constroem um cenário onde a fragilidade humana é constantemente confrontada pela frieza das máquinas.
Paris, 1941: a Cidade Luz é tomada por um crescente desespero diante da ocupação nazista. Em meio a essa tempestade, um joalheiro judeu aposta suas esperanças em um assistente fiel, transferindo sua loja na tentativa de sobreviver. O que se desenrola é uma trama de alianças quebradas, ganância e a luta por dignidade, enquanto a história mergulha nos limites éticos do ser humano diante de escolhas impossíveis.
O impacto de Westerfeld não se limitou à saga “Feios”. Ele também conquistou reconhecimento com a trilogia “Leviatã”, lançada entre 2009 e 2011, que também se tornou um fenômeno entre jovens leitores. Em “Feios”, a trama gira em torno de Tally Youngblood, interpretada por Joey King, uma jovem que vive em um futuro distópico onde todos os adolescentes, ao completarem 16 anos, são submetidos a cirurgias plásticas obrigatórias para atender aos padrões estéticos de uma sociedade rigidamente controlada. Até atingirem essa idade, os jovens vivem à margem, sendo constantemente lembrados de suas “imperfeições” enquanto aguardam ansiosamente o momento em que se tornarão “bonitos”.
