Um golpe filosófico direto ao estômago: filme da Netflix explora o niilismo de Nietzsche e desafia até os mais inabaláveis
Num tempo em que termos como “masculinidade tóxica”, “sororidade” e “fluidez de gênero” pularam das rodas de conversas direto para as páginas dos jornais e os debates na televisão, urdir qualquer comentário sobre filmes como “Doce Vingança 2” é uma temeridade. Steven R. Monroe segue conservando o teor violento do original de Meir Zarchi, batizado sob o título nada genial de “A Vingança de Jennifer”, equilibrando o clímax do primeiro ato, marcado pelos abusos, ao ápice do que vem depois. Aqui, Jennifer Hills sai de cena e é substituída por Katie Carter, uma aspirante a modelo de Manhattan brutalmente seviciada por um fotógrafo búlgaro ao fim de um ensaio.